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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 27: [1-7], jan.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-998497

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Doenças reumáticas (DR) compreendem algumas das doenças mais antigas e incapacitantes da prática clínica, acarretando um considerável impacto na vida dos acometidos. OBJETIVOS: Traçar o perfil dos usuários do SUS com DR e identificar os fatores associados à qualidade de vida (QV) no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. MÉTODOS: Por meio da Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), os usuários do SUS com DR foram identificados. Realizou-se análise descritiva das variáveis sociodemográficas e clínicas. QV foi avaliada pelo EuroQol 5 dimensions (Eq-5D), sendo os fatores associados à ela identificados por regressão linear multivariada. RESULTADOS: Dentre os entrevistados, 1632 (19,1%) tinham DR, sendo a maior parte mulheres (81,6%), com mais de 40 anos (90,9%), casados ou em união estável (63,1%), pertencentes à classe econômica C (55,6%) e sem plano de saúde (87,7%). Além disso, 60% apresentavam três doenças crônicas, 92,2% utilizavam medicamentos, 49,5% avaliavam seu estado de saúde como nem ruim e nem bom. O escore médio de QV foi 0,660. Os fatores associados à pior QV foram ter idade entre 40 e 59 anos, residir na região Sul, relatar AVC e/ou depressão, estar em uso de cinco medicamentos ou mais, realizar dieta para perder peso e declarar estado de saúde ruim ou muito ruim. CONCLUSÃO: Compreender a perspectiva do usuário com DR ajuda o profissional de saúde a atingir o paciente de forma eficiente nas suas orientações, na forma de abordagem e nas ações educativas.(AU)


Introduction: Rheumatic diseases (RD) comprise one of the oldest and most disabling diseases in clinical practice, with a considerable impact on the lives of those affected. Objectives: To outline the profile of SUS users with DR and to identify associated factors with quality of life (QoL) in the Brazilian Unified Health System (SUS). Methods: Through the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM), SUSs users with RD were identified. A descriptive analysis of sociodemographic and clinical variables was performed. QoL was evaluated by EuroQol 5 dimensions (Eq-5D), and factors associated with it were identified by multivariate linear regression. Results: Among interviewees, 1632 (19.1%) had RD, with the majority of women (81.6%), over 40 years old (90.9%), married or in a stable union (63.1%), belonging to economy class C (55.6%) and without health insurance (87.7%). In addition, 60% had three chronic diseases, 92.2% used medicines, 49.5% evaluated their health status as neither bad nor good. The mean QoL score was 0.660. Factors associated with worse QoL were between 40 and 59 years of age, living in the southern region, reporting stroke and/or depression, being in use of five medications or more, performing a diet to lose weight and declaring poor or very poor health. Conclusion: Understanding the perspective of the user with RD helps the health professional to reach the patient in an efficient way in his orientations, in the form of approach and in the educational actions. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Rheumatic Diseases , Quality of Health Care , Quality of Life , Women , Unified Health System , Brazil , Humans
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 51(supl.2): 20s, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-903401

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the access to medicines in primary health care of the Brazilian Unified Health System (SUS), from the patients' perspective. METHODS This is a cross-sectional study that used data from the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos - Services, 2015 (PNAUM - National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), conducted by interviews with 8,591 patients in cities of the five regions of Brazil. Evaluation of access to medicines used concepts proposed by Penshansky and Thomas (1981), according to the dimensions: availability, accessibility, accommodation, acceptability, and affordability. Each dimension was evaluated by its own indicators. RESULTS For the "availability" dimension, 59.8% of patients reported having full access to medicines, without significant difference between regions. For "accessibility," 60% of patients declared that the basic health unit (UBS) was not far from their house, 83% said it was very easy/easy to get to the UBS, and most patients reported that they go walking (64.5%). For "accommodation," UBS was evaluated as very good/good for the items "comfort" (74.2%) and "cleanliness" (90.9%), and 70.8% of patients reported that they do not wait to receive their medicines, although the average waiting time was 32.9 minutes. For "acceptability," 93.1% of patients reported to be served with respect and courtesy by the staff of the dispensing units and 90.5% declared that the units' service was very good/good. For "affordability," 13% of patients reported not being able to buy something important to cover expenses with health problems, and 41.8% of participants pointed out the expense with medicines. CONCLUSIONS Results show 70%-90% compliance, which is compatible with developed countries. However, access to medicines remains a challenge, because it is still heavily compromised by the low availability of essential medicines in public health units, showing that it does not occur universally, equally, and decisively to the population.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o acesso aos medicamentos na Atenção Primária em Saúde do Sistema Único de Saúde na perspectiva do usuário. MÉTODOS Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional no Brasil - Serviços, 2015, realizado por meio de entrevistas com 8.591 usuários em municípios das cinco regiões do Brasil. A avaliação do acesso aos medicamentos utilizou conceitos propostos por Penshansky e Thomas (1981), segundo as dimensões: disponibilidade, acessibilidade geográfica, adequação, aceitabilidade e capacidade aquisitiva. Cada uma das dimensões foi avaliada por meio de indicadores próprios. RESULTADOS Para dimensão disponibilidade, 59,8% dos usuários declararam ter acesso total aos medicamentos, sem diferença significante entre regiões. Para acessibilidade geográfica, 60% dos usuários declararam que a unidade básica de saúde não ficava longe de sua residência, 83% afirmaram ser muito fácil/fácil chegar até a unidade e a maioria dos usuários relatou caminhar (64,5%). Para adequação, a unidade foi avaliada como muito bom/bom para os itens conforto (74,2%) e limpeza (90,9%), e 70,8% dos usuários relataram não ter de esperar para retirar seus medicamentos, embora o tempo médio de espera tenha sido 32,9 minutos. Para aceitabilidade: 93,1% dos usuários relataram ser atendidos com respeito e cortesia pelos funcionários das unidades dispensadoras e 90,5% declararam ser muito bom/bom o atendimento das unidades. Para capacidade aquisitiva 13% dos usuários relataram ter deixado de comprar algo importante para cobrir gastos com problemas de saúde, 41,8% dos participantes apontaram a despesa com medicamentos. CONCLUSÕES Os resultados mostram 70%-90% de conformidade, compatível com países desenvolvidos. No entanto, o acesso aos medicamentos continua sendo um desafio pois ainda é fortemente comprometido pela baixa disponibilidade de medicamentos essenciais em unidades públicas de saúde, demonstrando que não ocorre de forma universal, equânime e resolutiva à população.


Subject(s)
Humans , Pharmaceutical Services/statistics & numerical data , Primary Health Care , Drugs, Essential/supply & distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Services Accessibility , National Health Programs
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